quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Grupo de Cantares Pedra Moura

Ao beber um copo e em pé de conversa, um grupo de amigos da terra comentava o facto de não existir aqui, na Freguesia de Rio de Loba, um grupo de música popular…como gostavam de música, de tradições e até sabiam tocar qualquer coisa, deitaram mãos à obra e decidiram cantar, cantar música popular portuguesa, passar uns momentos juntos, poder pautar novas músicas, e animar as pessoas. Assim surgiu o grupo de Cantares Pedra Moura em meados de Maio de 2004. Inicialmente era composto por 8 elementos, tendo aumentado gradualmente a sua formação, sendo hoje formado por 16 elementos.

Inicia as suas actuações em Junho de 2004, tendo feito várias actuações na freguesia de Rio de Loba, arredores de Viseu e percorrendo um pouco o território português.De notar a realização do I Encontro de Cantadores de Janeiras em Rio de Loba a 7 de Janeiro de 2006 e o II Encontro de Cantadores de Janeiras a 8 de Janeiro de 2007.

Sucede-se uma nova fase no Grupo que consiste em procurar novas músicas e letras populares, trabalhá-las; ensaiá-las e depois cantá-las ao nosso júri: o Povo.

Penedo da Loba e sua Lenda...

Conta a lenda desta terra,
Uma história de pasmar,
Que haviam lobos na serra,
E os campos por desbravar.

Casebres de pedra tosca,
Gente humilde habitando,
Só o zumbido da mosca,
Se ouvia de quando em quando.

Uma mulher de boa fé,
Quando lavava no rio,
Viu uma loba bebé,
Com fome e tremer de frio.

Com instinto maternal,
Nos seus braços a tomou,
Esse feroz animal,
A seu peito amamentou.
A embalou nos seus braços,
Lhe deu carinho cuidado,
Ela seguia seus passos,
Sempre as duas lado a lado.
Esta mulher resoluta,
Chegou a hora e morreu,
E a loba já adulta,
A seguir desapareceu.
Parece um pouco esquisito,
Mas a história não é boba,
Esta lenda deu ao sítio,
O seu nome: - Rio de Loba.

Mais da Nossa Terra...

Junta de freguesia de Rio de Loba

Cruzeiro de Travassós de Cima (Capela de S. Barbara)

Cruzeiro de Travassós de Cima (Largo do Soito)

Cruzeiro de Travassós de Cima (Capela de S. Martinho)

Fontanário

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Festa de S.Martinho

Estão todos convidados para a festa de S.Martinho este domingo, dia 11 de Novembro pelas 14h30m, onde vai haver um grande convivio entre a população local e espero que seja um sucesso.
Saudaçoes dos mordomos 2007.

Isto foram as palavras de um caro colega nosso.
Aqui te deixa-mos o desafio caro colega mordomo da festa, caso queiras fazer um texto mais aprufundado do que irá acontecer, ja sabes faz e depois envia-nos.

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Locais da Nossa Aldeia

Este é o Largo do Soito, largo esse onde se realiza todos os anos a festa popular da nossa aldeia e onde se juntam as pessoas para conviverem umas com as outras.


Aqui são os tanques da nossa aldeia, local este que as pessoas chamam de "Laja".

Sport Travassós e Benfica




Sport Travassós e Benfica este é o nome da associação da nossa aldeia.


A nova associação ainda se encontra em construção, e está situada nos arredores de Travassós, apesar dos acessos ainda não serem os melhores, espera-se k seja um local que consiga atrair muitas pessoas.
A associação fica muito bem situada pois fica num sitio onde as pessoas podem ficar a vontade, e não tenham os problemas normais causados pelo barulho .
Junto da mesma encontra-se um campo de futebol, campo esse que costuma ser utilizado pelos jovens da nossa aldeia para dar uns toques na bola, mas campo que tambem poderia servir para rentabilizar algum dinheiro, pois poderia-se vir a organizar alguns torneios de futebol, mas isto ja estamos a divagar.
Esperamos que a associação tenha mto boa sorte, para que possa ter um futuro duradouro.

MUITO BOA SORTE
NOTA: desculpem a falta de qualidade das fotos mas de momento é o que temos, assim que possível serão alteradas...

São Martinho

Visto que estamos perto de celebrar a festa de São Martinho aqui vos deixo:


A Lenda:
Martinho era um valente soldado romano que estava a regressar da Itália para a sua terra, algures em França. Montado no seu cavalo estava a passar num caminho para atravessar uma serra muito alta, chamada Alpes, e, lá no alto, fazia muito, muito frio, vento e mau tempo.Martinho estava agasalhado normalmente para a época: tinha uma capa vermelha, que os soldados romanos normalmente usavam.De repente, aparece-lhe um homem muito pobre, vestido de roupas já velhas e rotas, cheio de frio que lhe pediu esmola.Infelizmente, Martinho não tinha nada para lhe dar. Então, pegou na espada, levantou-a e deu um golpe na sua capa. Cortou-a ao meio e deu metade ao pobre. Nesse momento, de repente, as nuvens e o mau tempo desapareceram. Parecia que era Verão!Foi como uma recompensa de Deus a Martinho por ele ter sido bom.É por isso que todos os anos, nesta altura do ano, mesmo sendo Outono,durante cerca de três dias o tempo fica melhor e mais quente: é o Verão de São Martinho.
A Tradição:
O Dia de S. Martinho comemora-se a 11 de Novembro.Neste dia, em Portugal, assam-se as castanhas e prova-se o vinho novo. A tradição manda que o dia de S. Martinho se festeje com castanhas, água-pé (para os mais crescidos), uma fogueira para saltar (quem quiser) e bom convívio.
Magusto:

É a festa em que se assam as castanhas (que se recolhem nesta altura) e se convive. Tem a ver com o momento em que, depois da vindimas, nos meses de Setembro e Outubro, o vinho está pronto e se prova.

Dois provérbios:
- No dia de S. Martinho vai-se à adega e prova-se o vinho.
ou
- No dia de S. Martinho vai à adega e prova o teu vinho.
e
- No dia de S. Martinho, lume, castanhas e vinho.

Assar castanhas:
Como se preparam as castanhas para assar?
- Molham-se (não tem que ser, mas ajuda a que o sal agarre).
- Dá-se um golpe em cada uma (retalhar).
- Põe-se sal.
- Põe-se um pouco de erva-doce (dá um sabor muito bom).
- Põem-se dentro do fogareiro (ou num tabuleiro no forno, ou no calor de uma fogueira).

Quanto tempo demoram as castanhas a assar?
-Um quarto de hora, aproximadamente.
A castanha:
A castanha é um fruto que vem de uma árvore: o castanheiro.

Um conjunto de castanheiros chama-se souto. No norte de Portugal é que os castanheiros se dão melhor, e é de lá que vêm as castanhas para vender no País todo.A castanha está na árvore protegida por uma bola cheia de picos que se chama "ouriço". Quando chega o Outono, o ouriço abre e deixa cair a castanha no chão.Antes de a batata chegar à Europa e se espalhar por todo o lado (séc. XVII), a castanha era a base da alimentação, especialmente no campo.Pode cozer-se, assar-se, fazer-se em puré, fazer-se sopa com ela, doce, etc.

COM VOTOS DE UM BOM S. MARTINHO

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Passeio BTT - Rota das Castanhas - Trancoso

Boas... Pessoal vamos lá pedalar uns bons km...
Eu la estarei espero que vocês tambem...
Aquele abraço

O Nosso Património

Capela de Santa Barbara



Capela de São Martinho


Escola Primária


Sagrado Coração de Maria


A Nossa Freguesia

Rio de Loba
Com uma extensa área de 1574 hectares localizada a oriente da cidade, Rio de Loba é uma das mais populosas freguesias de Viseu e apresenta como lugares que a constituem Barbeita, Caçador, Póvoa de Sobrinhos, Rio de Loba, Travassós de Cima e Travassós de Baixo. A proximidade da cidade, da qual aliás faz parte, é certamente o factor mais determinante para esse desenvolvimento demográfico e urbanístico.
Um pouco de História
Na Idade Média era um lugar, já documentado nas Inquisições de 1258 como pertencendo à igreja de Santa Maria da Sé de Viseu, pela razão de ter pertencido ao Termo de Gumirães com quem passou para a posse da Sé. O topónimo é confuso e anda relacionado no imaginário popular com uma loba que aqui teria sido adoptada por uma mulher. Daí que lhe tenham feito até um pequeno monumento no sítio chamado Penedo da Loba. Ao certo deve a sua origem como povoamento à fixação dos pequenos grupos humanos do Neolítico, como o comprova a existência de um núcleo de Antas no Vale de Malmatar das Fachas. pode-se afirmar também, com uma certa convicção, que Rio de Loba terá vivenciado a presença de romanos, pois esta freguesia nos primeiros séculos da Era Cristã, constituía uma "Villa" muralhada pelos senhores da Península. Esta "Villa" de raízes romanas fez também parte primeiramente, do domínio suevo, depois visigodo e, mais tarde, árabe. Numa fase posterior, deu-se a reconquista por parte dos descendentes visigodos cristianizados, do que os mouros haviam conquistado. . No século IX, Rio de Loba encontrava-se na pose dos então chegados pressores, nomeados pelos pressores asturianos, aquando das levas da Reconquista. Entre 2 a 3 séculos mais tarde, Rio de Loba pertencia já à paróquia da Sé de Viseu, especificamente no ano de 1258, era honra de uma família nobre (Dona Esmeralda), recebendo dos habitantes foros, não beneficiando a coroa de nada.

População
Na actualidade, Rio de Loba parece ter entrado definitivamente no caminho do progresso, como se pode documentar , até pela dinâmica demográfica. de facto, em 1981 e em 1991 a população residente rondava por perto dos 6000 habitantes, enquanto que actualmente deverá ter aproximadamente 11000 habitantes, dos quais 5600 são eleitores recenseados. Apenas cerca de 42,5% da população desta freguesia são crianças e jovens, sendo os restantes 46,5% adultos em idade produtiva e 11% idosos. A agricultura é já quase uma actividade residual, mas a indústria (metalomecânica, fabrico de gruas, produção de artefactos de cimento, transformação de madeira, têxteis, mármores, etc.) está em franco desenvolvimento na área da freguesia.


Desenvolvimento e Turismo

Para a preservação e divulgação da cultura local, Rio de Loba conta com a ajuda de várias associações:

Grupo Coral de Rio de Loba
Este grupo dá especial atenção aos cânticos religiosos.

Corpo Nacional de Escutas
Este grupo, inserido no Corpo Nacional de Escutas, esforça-se por colocar em prática todos os ideais do escotismo.
Centro Social, cultural, Recreativo e Desportivo Leões da Beira
Trata-se de um Centro que se dedica, quase exclusivamente, a actividades relacionadas com o desporto.

Rio de Loba é dotada de alguns elementos caracterizadores do seu património arquitectural, natural e edificado, do qual se destaca:
Igreja Matriz
Este templo tem como padroeiro S. Simão e foi construído em 1897.

Para apoiar aqueles que mais necessitam de auxílio, este local conta com a ajuda de um Lar de Terceira Idade, o qual tem apoio domiciliário.